Os 8 formatos mais comuns de Arquivos 3D
Os formatos de arquivos 3D utilizados durante o processo de fabricação são importantes para promover e aumentar o número de usuários da tecnologia, impulsionando a utilização de diversas formas. Com os 8 formatos de arquivos 3D mais comuns e usados atualmente, pode-se destacar o STL, OBJ, FBX, COLLADA, 3DS, IGES, STEP e VRML/X3D.
Esses formatos de arquivos 3D são utilizados para armazenar informações sobre os modelos 3D e são amplamente utilizados, não somente no mundo da impressão 3D, mas na arquitetura, nos filmes, nos videogames e em outras aplicações. Entender os mais comuns no mundo da fabricação aditiva é importante para a sua correta utilização. Continue acompanhando a nossa publicação e saiba mais sobre os formatos de arquivos 3D! Você também pode escutar este artigo:
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Os formatos de arquivos 3D mais comuns
O conceito básico por trás dos formatos de arquivos 3D é o de armazenar as informações da superfície da peça 3D criadas a partir da modelagem computacional, para que sejam transferidos entre equipamentos, como uma impressora 3D. Esses arquivos armazenam as informações como dados binários e codificam a geometria, a aparência, as cenas e até as animações dos modelos quando existem. Entender os recursos necessários e a implementação de cada um dos formatos, assim como os seus prós e contras, depende de conhecer os 8 tipos de formatos de arquivos 3D comuns no mundo da impressão 3D. Descobrir os recursos que esses formatos suportam, a popularidade e os setores que mais utilizam cada um dos tipos.
Formato #1 – STL
Esse é um dos mais importantes dentre os formatos de arquivos 3D disponíveis, sendo muito útil à área de prototipagem rápida, impressão 3D e CAD. Criado em 1987 por Chuck Hull, que também foi o responsável por criar a primeira impressora 3D estereolitográfica, teve como finalidade justamente a transferência simples de informações dos modelos CAD desenvolvidos para a sua impressora 3D. Este formato codifica a superfície da peça em diversos triângulos com diferentes tamanhos para cobrir toda a sua extensão, dispensando informações como aparência, cena e animações do modelo. É considerado como um dos formatos mais simples e enxutos disponíveis no mercado. Agora que você conhece o formato STL, não deixe de conferir nosso artigo sobre os 7 editores gratuitos de STL!
Formato #2 – OBJ
Este é mais um dos famosos formatos de arquivos 3D, utilizado tanto no mundo da impressão 3D quanto no mundo dos gráficos 3D, e foi desenvolvido pela Wavefront Technologies para o seu pacote de animação. O formato OBJ suporta uma codificação aproximada e precisa da geometria da superfície do modelo, suportando não só triângulos, mas outros polígonos para criar curvas mais suaves. Este formato pode codificar cor e textura da peça e essas informações são armazenadas em um arquivo separado com a extensão MTL e não suporta animação.
Formato #3 – FBX
O FBX é um tipo de formato proprietário, utilizado na indústria cinematográfica e nos games, sendo originalmente desenvolvido pela Kaydara e comprado pela Autodesk em 2006, que o utiliza como formato de intercâmbio de informações pelo seu portfólio. Este formato consegue trabalhar com as propriedades relacionadas à geometria e aparência, como cor e textura.
Formato #4 – COLLADA
Este formato é considerado como neutro e utilizado amplamente na indústria de games e filmes, sendo administrado pelo consórcio de tecnologia Khronos Group. A extensão do arquivo é o .DAE. Suporta a geometria e propriedades relacionadas a aparência do modelo, ao material, textura e até animação. Também é um dos raros formatos de arquivos 3D que suporta informações de cinemática e física armazenando esses dados em um arquivo separado .XML.
Formato #5 – 3DS
Sendo nativo da Autodesk, é utilizado nas áreas de arquitetura, engenharia, educação e fabricação. Foi desenvolvido nos anos 90 e, juntamente com o STL, é um dos formatos mais antigos utilizados para arquivos 3D que ainda está em utilização, sendo criado para pautar o intercâmbio de informações entre os diferentes softwares. Ele contém apenas as informações básicas do modelo 3D como geometria, aparência, cena e animação. Utiliza a malha triangular para codificar a superfície do modelo e possui um limite máximo do número de triângulos de 65536. Ele é suportado pela maioria dos equipamentos e não é o mais recomendado quando não se quer perder as informações mais básicas sobre o modelo 3D.
Formato #6 – IGES
Esse formato foi desenvolvido em meados dos anos 70 pela Força Aérea Americana como uma forma de compartilhar informações dentre os diversos sistemas, principalmente quando se é considerado a área de defesa. É extremamente flexível para retratar a geometria da superfície e pode usar diagramas de circuito e vários outros detalhes para armazenar informações da superfície do modelo.
Formato #7 – STEP
É considerado como o sucessor do formato IGES e é amplamente utilizado nas áreas de engenharia, automação, construção civil e aeronáutica e a sua extensão é o .STP. O objetivo deste formato foi descrever além da superfície do modelo, como também o seu ciclo de vida ao longo do seu desenvolvimento, independente do sistema em particular. Suporta todos os recursos do formato IGES e é acrescido de suporte para codificar topologias, tolerâncias geométricas e propriedades dos materiais como textura e tipos de materiais, além de outros dados complexos sobre o produto.
Formato #8 – VRML and X3D
Este último formato citado dentre os formatos de arquivos 3D tem um viés grande para a modelagem de realidade virtual e foi desenvolvido pela World Wide Web. Permaneceu estagnado devido ao desenvolvimento dos gráficos 3D em tempo real e a sua significativa melhora ao longo do tempo. Utiliza de uma malha poligonal para mapear a superfície do modelo e pode armazenar informações referentes a aparência, cor, textura, transparência, entre outras.
Saiba mais!
Aprender sobre os diferentes formatos de arquivos 3D disponíveis no mundo da impressão 3D atualmente é importante para entender as diferentes formas de lidar com a modelagem computacional e escolher a melhor forma de transferir o modelo para o equipamento com o máximo de qualidade disponível. Continue acompanhando as publicações no blog da 3D Fila e saiba mais sobre esses e outros assuntos importantes para a impressão 3D!